Boi Aruá
Direção: Chico Liberato
Técnica: 2D
Duração do Trecho: 1min20seg
Ano: 1984
Técnica: 2D
Duração do Trecho: 1min20seg
Ano: 1984
Sinopse: Inspirada
no imaginário nordestino, a animação conta a história de um fazendeiro
arrogante e egoísta que fica obcecado com a figura misteriosa de um enorme boi
negro que, além de zombar dele, parece desafiá-lo. Inúmeras vezes, o fazendeiro
tenta capturá-lo, mas falha, fazendo com que se sinta cada vez mais humilhado.
Homenagem
Para abrir a Mostra Nacional sempre trazemos um
filme histórico homenageando um nome da animação brasileira. Neste ano,
exibiremos um trecho do longa metragem Boi Aruá, de 1984, dirigido por Chico
Liberato. O filme é baseado no livro “O Boi Aruá” de Luís Jardim. A
estética do filme é inspirada na xilogravura de literatura de cordel, conta a
história de um fazendeiro cujo poder é desafiado sete vezes pela extraordinária
aparição de um boi misterioso, o Boi Aruá. A produção é inteiramente
artesanal, feita a partir de 25 mil desenhos sobre papel.
Boi Aruá foi premiado pela UNESCO como Referência
de Valores Culturais para Infância e Juventude.
Sobre o diretor: Chico Liberato
Chico
Liberato é um artista plástico e cineasta de Salvador. É um dos pioneiros do
cinema de animação nacional. Como artista plástico expôs pela primeira vez em
1963, na Galeria Goeldi, no Rio de Janeiro. Teve destacada participação no
movimento cultural que envolveu vários artistas na década de 1960 em Salvador.
Participou de diversas exposições coletivas, como a I Bienal de Artes Plásticas
da Bahia em 1966, e Bahia Década 70 – no Instituto Goethe. Realizou também
diversas mostras individuais, no Brasil e no exterior. Entre 1979 e 1991 foi
diretor do Museu de Arte Moderna da Bahia e durante dez anos coordenou a área
de Artes Visuais e Multimeios da Diretoria de Imagem e Som da Fundação Cultural
do Estado da Bahia. Chico tem em sua filmografia cerca de 10 curtas-metragens e
dois longas - Boi Aruá (1984) e Ritos de Passagem (2013).